domingo, 1 de novembro de 2009




Jovens, com quem está o futuro do país?


Vemos diariamente nos jonais, rádios, revistas em fim em todos os meios de comunicação, que nossos jovens estão se perdendo e sendo expostos de forma banal servindo como fonte para os noticiários.Pois hoje na falta de um ônibus incendiado,um helicóptero derrubado por bandidos, um banco roubado...dentre as outras “normalidades” do país, basta olhar em nosso entorno, para vermos a situação chocante dos jovens virar notícia.

Deixando ser levados pelo trafico por falta de opção, educação e base familiar,roubam,matam e morrem frequentemente.Uma pesquisa recentemente mostra que até os 10 anos de idade, a proporcionalidade entre números de homens e mulheres é equilibrada, passando dessa faixa o número de homens começam a cair vertiginosamente, fato esse devido a violência, tráfico, e a falta de uma boa base familiar.Levando-os a andar sem planos para o futuro, vivendo anestesiados sem perceber a competitiva realidade que nos cerca no mercado de trabalho, que só aumenta não deixando vagas para despreparados.

Vivem parados no tempo,vivendo atrás do devaneio, das ondas momentâneas, “buns”, os picos feitos de carta de baralhos, onde cada peça é posta, e que repentinamente com a mais singela brisa se desfaz, para ser reconstruído sobre a mesma areia movediça.

Basta soltar duas palavras, repetidas vezes com um ritmo agitado para que sejam atraídas multidões. Vestidos de play-boys americanos ou bombados exibindo o corpo, ambos com ½ grão de ervilha na cabeça fazendo gestos similares, conversações silabadas (se é que posso usar este termo) tipo:

-Có lé brodé?
-Pô veí! Tá tudo no grau!

O grande desafio tentar mostrar que nossa língua, não é composta unicamente de palavras monossílabas, que existe música de verdade e de boa qualidade, que faz chorar, rir,brincar, pensar, e por que não até sentir um cheiro do passado?Revive-lo! Ensinar que a violência não traz benefícios, que não precisamos nos igualar aos costumes americanos, temos muita coisa boa em nosso rico país, que não é preciso usar drogas para ter coragem, criatividade, força de vontade e atitude. Podemos enfrentar todos os nossos problemas de frente sem precisar nos escondermos de nada.
Fica difícil nos dias atuais fugir desse meio, somos impostos a ele a cada dia. Por isso cabe aos pais, proporcionar aos filhos uma boa base familiar para que eles não entrem na triste estatística da violência ou entrem para a tribo dos lunáticos monossilábicos.Para conquistarmos a real independência do nosso país e a pessoal , precisamos criar jovens que tenham mais vida, que não se limitem ao seu pequeno mundinho e que tenham sede de um futuro melhor.